órgão da
CASA DO POVO DOS ALTARES
Pessoa Coletiva de Utilidade Pública Equiparada a IPSS

domingo, 27 de março de 2011

II TEMPORADA DE TEATRO DE ANGRA DO HEROÍSMO


A peça “Eu sou a minha própria mulher” pelo consagrado actor Júlio Cardoso do grupo Seiva Trupe marca sexta-feira, dia 25 de Março, o inicio da II Temporada de Teatro de Angra do Heroísmo, promovida pela autarquia.
Do teatro clássico ao contemporâneo passando pela comédia 2 peças nacionais e 5 locais vão até 27 de Maio passar pelo palco do Teatro Angrense. A II Temporada de Teatro de angra do Heroísmo “aposta na diversidade e na qualidade e na promoção dos grupos locais”, afirmou a presidente do municipio.
“Vip Manicure – A Crise” por Ana Bola e Maria Rueff é outro dos espectáculos que integram a programação da temporada de teatro. Este espectáculo divertido e dinâmico está previsto para o dia 9 de Abril.
O Alpendre é outro dos grupos que vai marcar presença na temporada com a peça “Divorciadas, Evangélicas e Vegetarianas” de Gustavo Ott. A peça sobe à cena no dia 16 de Abril, na sua sede do Grupo.
A 30 de Abril vai estar em palco o grupo de teatro Pedra-Mó com a peça “É urgente o amor”, de Luiz Francisco Rebello. da Casa do Povo dos Altares.
Em Maio, no dia 06, o grupo Orpheu 2ª Geração apresenta-se no palco do Teatro Angrense, e a 14 de Maio será a vez de “Romeu e Julieta”, de William Shapespeare, pelo grupo LC Sem Companhia – Grupo de Teatro Experimental. Para finalizar esta II temporada, no dia 27 de Maio o grupo Teatro Livre, trará à cena “E Se. Por Acaso. Ainda”, de Jaime Salazar Sampaio.
Este ano, e pela segunda vez consecutiva, vai realizar-se em simultâneo o concurso de teatro dirigido aos grupos locais e com o objectivo de promover e incentivar os grupos do concelh

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

sexta-feira, 25 de março de 2011

DIA MUNDIAL DO TEATRO 2011

27 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DO TEATRO
O Dia Mundial do Teatro é comemorado a 27 de Março e uma das manifestações mais importantes é a difusão da Mensagem Internacional, escrita tradicionalmente por uma personalidade de dimensão mundial, convidada pelo Instituto Internacional do Teatro para partilhar as suas reflexões sobre temas de Teatro e a Paz entre os povos.
Esta mensagem é traduzida em mais de vinte línguas e lida perante milhares de espectadores, antes do espectáculo da noite, nos teatros do mundo inteiro. A primeira mensagem foi escrita por Jean Cocteau (França), em 1962, a do ano de 2009, pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal (que veio a falecer logo a seguir, em 02-05-2009) e a de 2010 por Dame Judi Dench (Inglaterra).
O Instituto Internacional de Teatro, com sede na Suíça acabou de divulgar a mensagem de 2011, que foi escrita pela africana Jessica Atwooki Kaahwa.
MENSAGEM DO DIA INTERNACIONAL DO TEATRO DE 2011
Este é o momento exacto para uma reflexão sobre o imenso potencial que o Teatro tem para mobilizar as comunidades e criar pontes entre as suas diferenças. Já, alguma vez, imaginaram que o Teatro pode ser uma ferramenta poderosa para a reconciliação e para a paz mundial? Enquanto as nações consomem enormes quantidades de dinheiro em missões de paz nas mais diversas áreas de conflitos violentos no mundo, dá-se pouca atenção ao Teatro como alternativa para a mediação e transformação de conflitos. Como podem todos os cidadãos da Terra alcançar a paz universal quando os instrumentos que se deveriam usar para tal são, aparentemente, usados para adquirir poderes externos e repressores?
O Teatro, subtilmente, permeia a alma do Homem dominado pelo medo e desconfiança, alterando a imagem que têm de si mesmos e abrindo um mundo de alternativas para o indivíduo e, por consequência, para a comunidade. Ele pode dar um sentido à realidade de hoje, evitando um futuro incerto. O Teatro pode intervir de forma simples e directa na política. Ao ser incluído, o Teatro pode conter experiências capazes de transcender conceitos falsos e pré-concebidos.
Além disso, o Teatro é um meio, comprovado, para defender e apresentar ideias que sustentamos colectivamente e que, por elas, teremos de lutar quando são violadas. Na previsão de um futuro de paz, deveremos começar por usar meios pacíficos na procura de nos compreendermos melhor, de nos respeitarmos e de reconhecer as contribuições de cada ser humano no processo do caminho da paz. O Teatro é uma linguagem universal, através da qual podemos usar mensagens de paz e de reconciliação.Com o envolvimento activo de todos os participantes, o Teatro pode fazer com que muitas consciências reconstruam os seus conceitos pré-estabelecidos e, desta forma, dê ao indivíduo a oportunidade de renascer para fazer escolhas baseadas no conhecimento e nas realidades redescobertas. Para que o Teatro prospere entre as outras formas de arte, deveremos dar um passo firme no futuro, incorporando-o na vida quotidiana, através da abordagem de questões prementes de conflito e de paz. Na procura da transformação social e na reforma das comunidades, o Teatro já se manifesta em zonas devastadas pela guerra, entre comunidades que sofrem com a pobreza ou com a doença crónica. Existe um número crescente de casos de sucesso onde o Teatro conseguiu mobilizar públicos para promover a conscientização no apoio às vítimas de traumas pós-guerra. Faz sentido existirem plataformas culturais, como o [ITI] Instituto Internacional de Teatro, que visam consolidar a paz e a amizade entre as nações. Conhecendo o poder que o Teatro tem é, então, uma farsa manter o silêncio em tempos como este e deixar que sejam “guardiães” da paz no nosso mundo os que empunham armas e lançam bombas. Como podem os instrumentos de alienação serem, ao mesmo tempo instrumentos de paz e reconciliação? Exorto-vos, neste Dia Mundial do Teatro, a pensar nesta perspectiva e a divulgar o Teatro, como uma ferramenta universal de diálogo, para a transformação social e para a reforma das comunidades. Enquanto as Nações Unidas gastam somas colossais em missões de paz com o uso de armas por todo o mundo, o Teatro é uma alternativa espontânea e humana, menos dispendiosa e muito mais potente.
Não será a única forma de conseguir a paz, mas o Teatro, certamente, deverá ser utilizado como uma ferramenta eficaz nas missões de paz."

Jessica Atwooki Kaahwa
Jessica Kaahwa, PhD não é apenas uma dramaturga realizada, atriz, diretora de teatro académico, ela também é altamente respeitada internacionalmente por seu trabalho humanitário. Responsável pela bolsa de estudos da Fulbright, destinata bolsas e concessões numerosas para continuar sua pesquisa e trabalho de campo utilizando o teatro e a mídia como forças construtivas em zonas de conflito e para a melhoria da saúde.

Ela é atualmente professora titular dos Departamentos de Música, Dança e Teatro da Universidade de Makerere, em Uganda, onde também obteve seu mestrado. Todavia, sua licenciatura é da Universidade de Benin na Nigéria, onde também trabalhou como correspondente da Rádio da Nigéria. Em 2001, recebeu seu PhD em Teatro, História, Teoria e Crítica da Universidade de Maryland, EUA.
Escreveu mais de 15 peças de teatro, televisão e rádio, incluindo a "Pedra Fundamental", "Dog Bite-Justice", "Paradise for Ever", "Ecos de Paz" e "Tambores da Liberdade". Ela já dirigiu e atuou em várias de suas peças. Seus créditos incluem dirigir "Rei Lear" de William Shakespeare, "Mãe Coragem e Seus Filhos", de Bertolt Brecht (traduzido em Luganda e excursionou na África do Sul e Washington DC) e ela co-dirigiu o "Soldier's Tale", de Igor Stravinsky. Seus créditos incluem "Cornerstone", "Homens Things" (por Rose Mbowa), "nosso marido Has Gone Mad" (por Ola Rotimi), "Morte aos Cavaleiros do Rei" (por Wole Soyinka) e "Não mais Petróleo Livro" (por Fatunde Tunde).
Grande defensora dos direitos humanos, Jessica Kaahwa implacavelmente levanta a voz para a igualdade de gênero, paz e conflito de comunicação. Ela também tem orquestrado várias iniciativas nacionais e internacionais utilizando o teatro para o desenvolvimento humano e continua sua pesquisa sobre a múltiplas aplicações de teatro em todas as facetas da sociedade.
Kaahwa é adepta do "ensinar fazendo". Suas ações humanitárias também incluem a criação de um centro para crianças órfãs em sua fazenda em Uganda, que lhes permita recuperar os sentimentos de auto-estima e segurança. (onde Madonna passa boa parte de seu tempo livre)
Jessica Kaahwa fala Inglês, francês, suaíli, e a maioria das línguas bantu e em torno de Uganda (fluente em Runyakitara).

PEDRA-MÓ - GRUPO DE TEATRO - 33 ANOS

O Pedra-mó - grupo de teatro - completou ontem, 23 de Março, 33 anos de existência.
Este percurso já longo deve-se à conjugação de esforços de muita gente, a todos o nosso obrigado e continuamos a contar com o trabalho de outros tantos ou mais, para continuar este percurso que nos orgulha a todos.
Estamos todos de parabêns.
A direcção

terça-feira, 22 de março de 2011

NO BAR DA CASA DO POVO DOS ALTARES

No intuito de dinamizar os fins de semana nos Altares, sendo aliás uma experiência já experimentada, com êxito, no decorrer da DARCENA 1ª. Mostra de Teatro a Noroeste, a Direcção da Casa do Povo dos Altares vai apostar na diversão para diferentes idades e sensibilidades. Esta será, sexta feira, 25 de março,   talvez mais voltada para espíritos jovens, a idade não conta. Apareçam.


A Direcção